1. Quem é Rodrigo Picon?
R. Mineirinho de São João del Rei
(risos), uma belíssima cidade histórica. Formado em Direito pelo agora Centro
Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves (IPTAN), é advogado na sua
cidade. Nas (raríssimas) horas vagas, é escritor, dando preferência pelos
contos de terror, estilo Allan Poe – seu maior ídolo. Também é autor de livros
em outras áreas, como “Segredos”, sua primeira trilogia e primeira história de
fantasia e livros na área do Direito.
Foto: Rodrigo Picon |
2. Você é autor de contos de terror, livros de poesia,
agora está encarando um de fantasia... são estilos bem diferentes. Como você
consegue transitar entre eles com facilidade?
R. Eu sempre fui bastante criativo.
Para fantasia foi fácil porque cresci no mundo dos animes, sendo que minhas
primeiras histórias foram baseadas nesse gênero (muito similar à fantasia).
Para estilos mais leves como comédia, não é muito fácil porque o terror acaba
nos impregnando, fazendo com que a gente crie sempre histórias mais sérias e
com final infeliz, mas um bom humor e um bom espírito me ajuda.
3. E falando em poesias, você escreveu um livro junto com
sua namorada. Como foi a experiência de dividir o desenvolvimento do conteúdo
do livro com alguém?
R. Foi bacana. Foi bastante diferente, porque eu sou bem
ansioso e quero tudo pra ontem (risos). Mas quando você já tem um forte vínculo
com a pessoa (no caso, minha namorada), fica tudo mais fácil e tranquilo.
4. ‘Segredos’ é na realidade o primeiro livro de uma
trilogia. O que podemos esperar de Richard e seus amigos?
R. Certamente teremos
uma história épica, com muitas lutas, magias, revelações. Com certeza, os
leitores podem esperar uma grande história de fantasia.
5. E falando em Richard, em que você se inspirou para
desenvolver a arte e os termos que Richard pratica e cita no decorrer da
história?
R. O Richard, na realidade, nasceu quando eu tinha por volta de 15 anos
e o jeito dele seria aquela pessoa forte, que encara brigas, que não teme nada,
na época da escola. Com o tempo, eu fui crescendo e, logicamente, o fiz crescer
também – até porque a história atual dele deixou de passar no colégio. Quanto à
criação dos termos, eu sempre tive o costume de inventar nomes também, então
para mim não foi muito difícil criar os termos e a luta que Richard pratica na
história.
6. Você tem algum “ritual” para te inspirar no processo
criativo (música, mania, etc.)?
R. Eu escrevo normalmente à noite por causa do
trabalho. Normalmente eu escrevo em um papel todas as principais ideias e o
desenrolar da história, para não ficarem perdidos e sem ordem na cabeça. Quando
eu pretendo escrever, eu sento na minha cama, tento o mais absoluto silêncio
(sem TV própria, pessoas falando, música, nem nada) e passo a escrever.
7. Tem algum recadinho para deixar aos leitores do blog?
R. Primeiramente, gostaria que todo mundo conheça “Segredos” e se encante com
Richard, Sarah, Kai e Bárbara. Tenho certeza que se encantarão. Segundo, queria
dar um recado para todos os leitores para valorizarem mais os autores
nacionais, que passem a ler mais livros e histórias de autores nacionais, pois
tenho certeza que há boas histórias e que só precisam ser um pouco mais
valorizadas.
E vocês, o que acharam da entrevista? E do autor? Contem para mim! 😉
Até mais!
Achei bacana o modo como ele falou sobre o crescimento do personagem, pq se isso é uma coisa que acontece dentro da criação de uma história em meses, imagine em anos, desde a adolescência até a idade adulta? Ele anda por lugares e vive coisas que o fazem crescer, assim como acontece com a gente, e é como se estivéssemos lado a lado!
ResponderExcluirUm beijo!
Pois é Deborah, achei impressionante também saber disso. É muito bom quando sabemos um pouco dos bastidores dos livros que lemos, né? Bjks e obrigada pela visita! =)
ExcluirUau, que entrevista incrível. Amei as perguntas e o modo como ele vê as coisas. Amei!
ResponderExcluirwww.kailagarcia.com
Que bom Kaila. Obrigada pela visita e volte sempre! =)
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