Resenha do livro O último templário

em 05 julho 2018

   Olá meu povo, como estamos? Hoje temos resenha de um livro que se tornou uma dos meus favoritos esse ano. Estou falando de O último templário, obra de Raymond Khoury. Vem ver!

O último templário
Divulgação





27/30

Livro: O último templário

Autor: Raymond Khoury

Editora: Ediouro

Ano: 2005

Páginas: 475

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Durante o ataque muçulmano, em 1291, à antiga cidade de Acre, no Reino Latino de Jerusalém, a galé "Templo do Falcão" zarpa, levando um pequeno grupo de cavaleiros, entre eles o jovem templário Martin de Carmaux, seu mestre, Aimard de Villiers, e um misterioso baú a eles confiado pelo grão-mestre da Ordem dos Templários momentos antes de sua morte. O barco desaparece sem deixar rastro.Sete séculos depois, na cidade de Nova York, quatro homens vestidos de templários e montados a cavalo irrompem na festa de abertura de uma exposição de relíquias do Vaticano no museu Metropolitan, espalhando pânico e roubando os objetos expostos. A arqueóloga Tess Chaykin, uma das convidadas da festa, testemunha quando um dos cavaleiros, que parece liderar o grupo, se atém, como num ritual solene, a um único objeto: um misterioso decodificador medieval.Após o incidente, o FBI instaura uma investigação sobre o caso liderada pelo especialista em anti-terrorismo Sean Reilly. Juntos, Reilly e Tess se envolvem em uma corrida mortal por três continentes em busca do local de descanso do "Templo do Falcão" e da perturbadora verdade sobre sua carga.

    Tess é uma arqueóloga que tem um emprego num museu que não gosta muito, mas só fica lá por causa do nome do pai, um grande arqueólogo, famoso por várias descobertas importantes. Apesar de não curtir muito o local de trabalho, a mocinha ama sua profissão e está para ir a um evento no Metropolitan, em Nova York, para uma exposição inédita, em parceria do museu com o Vaticano, a qual tem uma produção espetacular, tudo em estilo medieval.
   No meio da população, está Tess, sua mãe e sua filha, belissimamente vestidas e quase chegando na exposição principal, quando surgem quatro cavaleiros, trajados como verdadeiros templários e montados em cavalos aparentemente treinados. Ninguém reclama com isso, pois eles agem como se fossem parte do show... Só que as coisas começam a dar errado quando eles invadem o museu e começam a trocar tiros com os seguranças no meio do povo, causando uma enorme confusão.
  Muitas pessoas feridas, um cavaleiro morto na troca de tiros, e Tess estava perdida no meio do museu quando vê um dos cavaleiros indo direto a apenas um item em especial. Algo que não tinha valor algum em relação às outras coisas expostas. Algo sem graça e bem esquisito, que não teria utilidade, mas o cavaleiro fez questão de pegar e falar uma frase em latim, que apenas uma especialista em templários poderia reconhecer:

"Veritas vos liberabit"  
   Saindo com seu prêmio em mãos, os cavaleiros sobreviventes vão para o mesmo lado de onde saíram e deixam um grande mistério no ar. Por que não levaram outros itens valiosos? O que era aquele objeto esquisito? Qual sua finalidade afinal? E porque templários, era só para fazer parte do disfarce, ou teria algo a mais?
   Logo isso vira caso do FBI, que junto ao monsenhor De Angelis começa a investigar o que desapareceu. Eis que o objeto roubado era um códex, algo que nem deveria estar em exposição, pois estava tão guardado nos cofres do Vaticano, que poucas pessoas sabiam de sua existência, muito menos de sua utilidade. Mas De Angelis sabia, e depois de saber o que foi roubado, ele mesmo começa a agir junto à polícia, mas por trás da batina está uma pessoa cheia de segredos e disposta a tudo para conseguir o códex de volta.
   Tess acaba caindo de para-quedas no meio disso, pois além de única testemunha ocular no momento do roubo no museu, ela é uma especialista que pode ser útil no caso... e também uma grande inimiga para De Angelis se ela descobrir para que serve o bendito do códex...

"Sim, de fato, esta mulher é decididamente perigosa. Mas, por ora, sua utilidade potencial supera o perigo que representa."

"Não acredito nisso. Vários bilhões de dólares de fundos e eles ainda não conseguem desvendar uma coisa que um bando de monges inventou setecentos anos atrás?"


   Eis que não apenas Tesse consegue descobrir para que serve o objeto, como esbarra em séculos de história, em um segredo capaz de derrubar a Igreja e 2000 anos de História: o real tesouro dos templários.
   Eu nunca tinha ouvido falar nesse livro, até que  meu namorado me trouxe um exemplar que comprou num sebo e me deu. Pela capa, imaginei que fosse algo de história mesmo... mas não imaginava que fosse gostar tanto desse livro...
  Sério, fiquei me perguntando várias vezes se estava lendo um dos primeiros livros de Dan Brown, pois se parece bastante com o 'Código Da Vinci' em algumas partes, em especial quando temos grandes partes históricas e curiosidades no meio do livro, bem cara do professor Langdon. Cheguei a me perguntar se os autores se conheciam e quem inspirou quem na hora de escrever... (rsrsrs)
  Mas nesse caso temos a Tess, uma linda e jovem arqueóloga, querendo ter uma grande descoberta em seu nome, para tentar sair da sombra do pai já falecido, mas ainda famoso. E para isso, ela passa por cima até do FBI, usando seu charme para enrolar Reilly, o agente responsável pelo caso e super religioso.
   Quando Tesse descobre o segredo que De Angelis quer manter guardado, ela acaba se tornando inimiga de todos, pois como todo bom cientista, ela quer que a descoberta seja revelada ao mundo... Mas a que custo seus ideais são benéficos para o mundo? O que ela acha que vai fazer bem, será que não seria apenas pura vaidade? Ou realmente o mundo precisa saber qual o real segredo dos templários?

"[...] Eu preciso estar lá, saber do que se trata realmente. [...] A arqueologia é... não é a mais generosa das carreiras. Nem todo mundo consegue um Tutancâmon ou uma Troia." 

"E se pudéssemos apenas terminar o que os templários tinham a intenção de fazer, seria o passo final de algo que está sendo fermentado desde o Iluminismo." 


  Enquanto pensa nisso, ela embarca atrás do cavaleiro que possui o códex, mas acaba embarcando também na aventura da descoberta, indo parar na Terra Santa, tomada por guerra até hoje. Eis que lá está o maior achado de todos os tempos, capaz de derrubar não apenas uma, mas três religiões de uma única vez. Assim, temos uma corrida, Tess e o cavaleiro em busca da verdade e do tesouro; De Angelis tentando proteger a Igreja; e Reilly atrás do culpado de um assalto, que pode ter coisas muito maiores por trás.
  Esse livro tem tudo o que eu gosto em um pacote: aventura, história, suspense e romance... sim, temos romance! Eu já shipava Reilly e Tess um tempo e fiquei muito feliz com o casal quando ele finalmente se formou 😍. Um casal super fofo e, ao mesmo tempo, sem aquela "melosidade" toda. O autor soube dosar tudo muito bem, e tudo ficou bem explicado no final. Fora que, no meio dos impasses dos personagens, você acaba parando para refletir sobre algumas coisas.


"Chegamos perto, bem perto. Era um objetivo nobre. Valeu todo o trabalho duro, todos os sacrifícios, toda a dor."

"Talvez um dia as pessoas viessem a aprender a superar suas diferenças insignificantes e se erguessem acima das brigas assassinas em torno da fé pessoal."


   O livro é bem estruturado, narrado em terceira pessoa, contando partes do que aconteceu com os templários na época deles mesmo, e depois na atualidade. Como já falei, algumas partes me fizeram lembrar bastante Dan Brown, mas em nada tira o mérito do autor que, confesso, soube dosar e muito bem os fatos e não ficou aquela "receitinha de bolo" que vemos hoje nas aventuras do professor Langdon. Tess se mostrou uma excelente profissional, tinha muito potencial e amadureceu bastante no decorrer do livro.
   De Angelis me surpreendeu, com várias coisas que você jamais imaginaria de um membro do Vaticano. Isso mostra que as pessoas sempre podem nos surpreender... (rsrsrs)
   E tô apaixonada pelo Reilly, um agente muito competente, que não se deixa esmorecer e nem perde seus princípios por causa de pessoas com quem lida.
   Bom, falando sobre o livro em si, ele foi comprado no sebo e está em boas condições. Tem algumas manchinhas de umidade, nada que incomode, mas algo que me deixou com dor no coração, foi que x antigx donx foi um monstro! Gente, marcaram o coitado do livro com orelhas! Quem faz isso hoje em dia?! Por favor gente, nas livrarias tem marcadores de graça! Não façam orelhas nos livros, por favor! 😖
   A não ser isso, dou nota máxima para o livro e super recomendo a leitura, ainda mais se vocês curtem suspense com toque histórico.



   Ah! não podia deixar de compartilhar minhas descobertas, afinal, o livro é tão bom, que tem um filme de mesmo nome, o qual ainda quero assistir para saber se vou gostar tanto quanto gostei do livro.



O último templário
Divulgação




   Já conheciam 'O último templário'? Me contem aí!
   Até mais!





 

4 comentários:

  1. Oi, Hanna!

    Pela capa eu nem me interessaria em saber mais sobre o livro, mas adorei a sua resenha e a história parece ser repleta de ação, deu vontade de ler também!

    xx Carol
    http://caverna-literaria.blogspot.com

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    Respostas
    1. Viu como não devemos julgar o livro pela capa? kkkkkk
      Se conseguir ler o livro depois, me diga o que achou? Bjks Carol!

      Excluir
  2. Bem legal quando a gente tem um livro em mãos em que o autor sabe dosar e não pesa a mão na hora de escrever.
    Sem exageros e sem faltas.
    Adorei e já quero ler.

    Tenha uma ótima noite!

    Abraços,
    Naty
    http://www.revelandosentimentos.com.br

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