Amantes das Séries: As crônicas de Frankenstein

em 03 abril 2018

   Olá meu povo, como estamos? Hoje temos o quadro Amantes das Séries no ar, com indicação de uma das últimas que assisti: As crônicas de Frankenstein. Vem ver! 😉

As crônicas de Frankenstein



   Estamos em Londres, em pleno século XIX. A polícia recebe uma denúncia sobre um esquema de contrabando perto do rio Tâmisa e vai investigar. A equipe desmonta a operação no momento, mas dá de cara com uma cena bem perturbadora: uma criança morta próximo a margem do rio.



As crônicas de Frankenstein
Divulgação

   Apesar de ser uma cena perturbadora por si só lidar com morte de uma criança, algo mais perturbador incomoda o investigador e veterano de guerra John Mallot: eis que a menina morta tem remendos por todo o corpo, como se tivesse sido costurada em todas as articulações. Quando ele achava que não poderia ser mais estranho, a menina morta simplesmente segura seu pulso com força antes de ser levada ao necrotério da cidade.
   E, para completar o caso esquisito, a menina não foi simplesmente costurada em todas as articulações, foi também remendada com partes de outras 8 crianças mortas, as quais não se sabe onde estão o restante dos corpos.
  Assim começa a investigação especial de John, em busca de respostas sobre quem é a menina, por que morreu e quem seria capaz de pegar partes de crianças mortas para remendar e "construir" um novo corpo... e mais, qual o propósito de tudo isso?
  Investigando aqui e ali, John se mete num esquema obscuro, mas beeem antigo, o de contrabando de corpos para a universidade de medicina de Londres, que a cada aula de anatomia deve ter corpos novos. Túmulos são profanados e, quanto mas fresco for o corpo, mais os professores pagam por ele.   Até onde vai a ganância humana? Você gostaria de saber que seu ente querido que acabou de ser enterrado no dia seguinte está na mesa de anatomia da universidade?  Você venderia o corpo de seu parente para os professores, com o motivo de impulsionar a ciência, e ainda pagar as contas de casa?

As crônicas de Frankenstein
Divulgação


  É em meio a esses dilemas, de pessoas pobres e que são enganadas ou, até, mesmo impulsionadas a venderem seus filhos e pais para esse fim, que John descobre que vai tudo muito além de simples aulas de medicina... Chegando até ao ponto de assassinato por parte dos traficantes de mortos...
   E onde entra a menina do começo da história? O que a universidade tem a ver com tudo isso? São tantas perguntas que Mallot precisa responder, até para tentar driblar o pânico que aos poucos se instala pela cidade. O fato de uma menina morta ter segurado seu pulso ainda o intriga mais, ao ponto de parar na casa de, ninguém mais, ninguém menos, que Mary Shelley, a mente por trás de Frankenstein. Hoje é um clássico da literatura mundial, mas no século XIX causou repulsa por parte da comunidade, ainda mais pelo marido de Mary ter falecido por causas inexplicadas.
   Logo Mallot percebe que o que não tinha ligação, na realidade era mais ligado do que chiclete no tênis e gira em torno da obra intitulada como demoníaca pela comunidade mais conservadora. Como alguém ousa imaginar que um dia seria possível trazer um morto a vida? E mais, quem seria o imitador (se é que existe mesmo um imitador), fazendo isso com as crianças? Quem veio primeiro, o livro ou os crimes? Quem inspirou quem?


As crônicas de Frankenstein
Divulgação


   Conspirações, intrigas, literatura, suspense, um toque de terror... tudo isso gira em torno de As crônicas de Frankenstein, que estreou em 2015. Eu vi a primeira temporada toda pelo Netflix, mas sei que tem a segunda, mas ainda não tive a oportunidade de assistir (libera logo Netflix!). O que mais curti foi a pegada de saber quem inspirou quem na criação desse clássico da literatura. Sempre quis saber o que se passava na cabeça de Mary Shelley quando sentou e escreveu essa história trágica e enigmática. Frankenstein era um monstro, ou era apenas uma vítima da vaidade do médico de mesmo sobrenome? Por que desafiar a morte gera um interesse tão grande ao ponto de fazerem esse tipo de experiência?
   A série é uma crônica, então tudo está interligado e tem que prestar bem atenção aos episódios, que são quase filmes de tão compridos... Mas super recomendo e já quero ver a continuação dela.
  Quem aqui já viu essa série? Curtiu? Bora conversar!
   Até mais!




6 comentários:

  1. Uau!!
    Não curto muito o gênero terror, mas fiquei curiosa pra saber sobre todo esse mistério. Mas não sei se terei coragem de assistir rs sou um pouco medrosa hahahaha.

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    1. Olá Cilene, para falar a verdade, não é bem terror. Eu associei quando vi Frankenstein no meio, mas na real é um suspense policial. =) Pode assistir sem medo, pois não tem cenas de terror na parada, só é meio sombrio, já que o criminoso se inspirou no livro da Mary Shelley...
      Bjks!

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  2. Não conhecia essa série, mas parece-me que é um género que não gosto muito, para quem gosta do género parece ser interessante =)

    MRS. MARGOT

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    1. Pois é, tudo questão de gosto... qual o gênero que você mais gosta em séries?

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  3. Pausa para respirar. Tem Sean Bean e eu nem conhecia. Morri.
    Respira de novo. Ligando a TV e lá vai outra noite a bordo de séries. E eu que tinha dito que não iria fazer mais isso. Mas dessa vez a culpa é sua. kkkkkkk porque suspenso policial é meu gênero favorito. E lá vou eu...

    bacio

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  4. Uau essa história realmente é muito intrigante...Uma história horripilante realmente essa que pode envolver até mesmo tráfico de cadáveres.Nunca assisti pois não é um gênero que me atraia mas gosto de conhecer séries novas saber do que se tratam e essa me parece daquelas de arrepiar. O importante de tudo é que o caso seja solucionado não é mesmo e que venha logo a segunda temporada para lermos sua próxima resenha. Gostei bastante dessa resenha bem detalhada

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