Olá pessoal! Hoje é dia de I Dare You, o outro desafio literário do qual participo. O tema escolhido para esse mês foi Romances Históricos e o livro escolhido foi o clássico da literatura: Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas. Confiram! =)
Livro: Os Três Mosqueteiros
Autor: Alexandre Dumas
Editora: Zahar
Ano: 2010 (atual)
Guerras, amores não correspondidos, paixões avassaladoras,
golpes de Estado... e no meio disso tudo está um jovem que acaba de chegar a
Paris, pensando em ser um mosqueteiro, assim como seu pai. Com umas poucas
moedas, uma égua de pouco valor e um sonho, foi assim que d´Artagnan chegou na
cidade. E mal chegando, logo arrumou briga e posteriores duelos (coisa bem
comum naquela época, século XVI) com ninguém mais ninguém menos que os mais
famosos e mais valentes mosqueteiros do rei: Athos, Aramis e Porthos.
E, a partir de um duelo que se tornou uma batalha de três
mosqueteiros e mais um aspirante contra 16 soldados do cardeal, eis que começa
uma verdadeira e leal amizade, que com certeza foi para toda a vida deles.
Eu, sinceramente, sempre soube quem era o autor desse
clássico, sempre soube que ele foi premiado e filmado várias e várias vezes,
além de incontáveis adaptações de peças de teatro, com inúmeras versões. Mas,
apesar de já ter assistido a várias versões cinematográficas, nunca tinha
parado para ler o livro, até o dia em que dei de cara com ele na livraria e não
pensei duas vezes em trazê-lo pra casa. Aproveitei que no mês de maio era para
ler romances históricos e pensei que não teria melhor hora para ler a versão
original, ou mais próxima dela, já que li em Português (embora também a tenha
em Francês).
Devo dizer que os filmes e peças de teatro são muito bons e
não deixam a desejar, mas nada se compara a ler as ideias mais originais de
Alexandre Dumas, na realidade do século em que ele estava. A linguagem é bem
rebuscada, coisa bem comum para o século em que foi escrito, mas para minha
vida corrida de estudante e louca que lê mais de um livro de uma vez (rsrsr),
vou te dizer que foi complicado entender certas passagens, para tal, tive que
ter uma dedicação um pouco maior do que costumo ter com minhas leituras, para
chegar até o final. Consegui, um tanto atrasada, é verdade, mas não me
arrependo, pois gostei muito de ler as verdadeiras ligações entre o cardeal e
Milady, entre Milady e seu passado com o marido, das paixões do jovem
d´Artagnan, das vaidades e várias amantes de Porthos e o segredo de Athos, que
nunca foi bem esclarecido nos filmes, bem como o passado de Aramis e de sua
religião.
Também gostei porque deu para ter uma ideia de como era a
sociedade europeia naquela época, principalmente com relação entre a França e a
Inglaterra com a disputa de território. Não apenas é uma leitura cheia de
aventuras, como também você acaba lidando com fatos históricos que de fato
aconteceram.
Agora, uma coisa que me deixou curiosa foi que, lendo a obra
de Dumas, me surpreendeu o fato de como as paixões aparecem de um dia para o
outro. Tipo, hoje o cara conhece a moça, ela diz que não pode fazer isso ou aquilo
porque está tarde e vão caçá-la pelas ruas, mas para o cara, aquilo é uma honra
tão grande, que de repente tem uma luz diferente no rosto da moça e ele volta
pra casa perdidamente apaixonado por ela, simples assim! =p E basta ela brigar
com ele por um motivo besta, como o cara não vir até sua janela numa noite, que
ele não a ama mais, e por isso ela chora a noite inteira e só falta se matar.
Drama puro! =p
Outra coisa que achei interessante foi que a história foi
narrada, porém não em tempo real, mas como uma leitura de diários. Em momento
algum se diz de quem são os diários, mas é como se fosse de um dos lacaios dos
mosqueteiros (cada um tinha o seu escudeiro fiel), ou de um mosqueteiro
propriamente dito. Mas, desde o começo,
quem diz que encontrou os diários perdidos no porão de uma biblioteca de castelo,
diz que até então os três mosqueteiros (que no final se tornaram quatro) eram uma
lenda, pois gerações após gerações sabiam e contavam das suas aventuras, porém
nunca se teve registro deles nos arquivos do rei, sendo esses diários a única
prova de que Athos, Aramis, Porthos e o jovem d´Artagnan algum dia existiram.
Se você, assim como eu, só conhece esse clássico pelas
versões dos filmes, só digo uma coisa: leia o livro, pois a história verdadeira
é muito melhor e conta direito alguns detalhes que nunca foram mencionados nas
versões cinematográficas, o que muito me surpreendeu, inclusive o final dos
personagens, alguns um tanto mais violentos do que pensei, diga-se de
passagem... (só isso que digo, se não perde a graça, rsrs).
Então pessoal, esse foi o post de hoje, espero que tenham
curtido e até a próxima! =)
Hanna Carolina.
Olá!
ResponderExcluirSinta-se tagueado!!
Saiu a postagem da tag “Campanha Literatura Brasileira”. Você pediu e foi indicado!
Fique à vontade para ler, comentar, responder a seu tempo.
Até + ver! Nu.
As 1001 Nuccias | Curtiu?
P.S.: Parabéns pelo blog!
Eu ganhei esse livro no final do ano passado, mas ainda não li. Eu sou do tipo que tem que ler umas 3 vezes a mesma frase quando a leitura é complicada. Você não imagina quanto tempo eu demorei pra ler O morro dos ventos uivantes kkkkk Os filmes, principalmente o mais recente, me chamaram atenção, então desde que eu ganhei eu quero ler, mas sabe como é, tenho muito mais livros que não li na minha estante kkkkkkkkkkk
ResponderExcluirhttp://caramelo-rosa.blogspot.com.br/
Kkkkkk! Imagino como se sente Karen! To criando coragem agora pra ler O Conde de Monte Cristo, que tem uma adaptação pro filme sensacional, mas o livro tb é de Alexandre Dumas, então imagina ler uma obra complicada e em dois volumes? Será tenso! Kkk
ExcluirMas recomendo a leitura desse, é complicada, mas vale a pena!
Bjks!
Hanna Carolina.