Foto: Gabrielle Ruas |
1. Quem
é Gabrielle Ruas?
R. Sou uma pessoa que ama o universo da literatura e tudo
o que envolva música e outras artes. Não por acaso, escolhi Letras pra cursar
na faculdade. Também trabalho com revisão de material didático, adoro bichos e
livros e, acima de tudo, não vivo sem a escrita.
2. Temos
aí uma trilogia (ou quatro livros, já que o terceiro foi dividido em dois,
rsrs), que está fazendo bastante sucesso. Como se sente sabendo de tantas
críticas positivas a respeito de sua obra?
R. Confesso que sinto uma mistura de várias emoções.
Gratidão, felicidade, motivação, embora eu seja muito exigente comigo mesma e
sempre acredite que eu possa melhorar como escritora. Ainda assim, só tenho a
agradecer por toda a confiança que tenho recebido. Ser autor no Brasil é um
desafio, por isso valorizo imensamente cada pessoa que tira um tempinho pra
conhecer o universo dos angellores.
3. E
como personagens centrais, estão os angellores,
também conhecidos como ceifadores da morte. De onde veio a ideia para criar a Divina
Conspiração?
R. Adorei sua pergunta! É a primeira vez que alguém nota
esse detalhe do título, que também retrata um ponto crucial da trama. Nesse
aspecto, me inspirei muito em “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri. Essa obra
também trata de temas que consideramos sobrenaturais, como anjos, demônios,
céu, purgatório e inferno, e isso sempre me encantou muito.
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
4. Uma
coisa que achei bem interessante foi que não apenas os personagens humanos, mas
também os cenários terrenos de sua história são “brazucas”. Mas não apenas
isso, são bem próximos de você, já que se passam na universidade onde você se
formou e algumas ruas dos arredores. Tem algum motivo especial para sua obra se
passar num ambiente familiar seu?
R. Apesar de todos os problemas inerentes a qualquer
cidade, sempre amei muito Belo Horizonte. E quanto tive a ideia de criar
Angellore, a primeira coisa que pensei foi: por que não fazer uma trama
ambientada aqui mesmo? Por que não tornar mágico um lugar que muitos julgam tão
banalizado? Foi assim que decidi me arriscar. Graças a isso, tive experiências
muito incríveis ao redescobrir minha própria cidade. Um lugar que antes não me
parecia nada demais agora está cheio de lembranças significativas. A universidade,
por exemplo, é um cenário que sempre me deixa inspirada. Quando passo por lá,
tenho a sensação de que vou encontrar um dos personagens a qualquer momento,
rs.
5. Falando
nisso, Sophie e sua amiga “japonesinha” tem uma relação bem legal. Elas foram
inspiradas em alguém especial?
R. Não exatamente. Quando escrevi Angellore, procurei
reunir nos livros tudo aquilo que sempre procurei na literatura. Então, posso
dizer que a Kati e a Sophie, de certa forma, nasceram desse meu desejo. Elas
também espelham pessoas que eu gostaria de ter por perto, sabe? Quem não
ficaria feliz em ter a alegria efusiva da Kati no dia a dia ou de poder contar
com alguém leal como a Sophie? Eu adoraria ser amiga delas, rs.
6. O
primeiro volume de Divina Conspiração foi cheio de emoções e algumas coisas
ficaram para ser respondidas nos volumes seguintes. Conta aí, o que podemos
esperar de Sophie e Olívia daqui por diante?
R. Para responder a essa pergunta, preciso falar um pouco
da evolução da história como um todo. Quando comecei a escrever, meu intuito
era fazer algo simples, para me aprimorar como escritora. Porém, com o passar
do tempo, Angellore foi se tornando mais complexo do que imaginei. Pode parecer
estranho, mas, por mais que um autor planeje a história, não temos controle de
tudo. Os personagens e o universo acabam ganhando autonomia, e cabe ao autor
desenvolver isso da melhor forma possível. Então, acho que os leitores podem
esperar uma trama muito mais profunda e sombria além daquela introduzida no
primeiro volume.
7. Além
de escritora, você é revisora de livros didáticos. Conta aí, com a rotina
corrida que tem, o que você faz para não perder o foco e continuar criando os
destinos e aventuras de seus personagens?
R. A alma da coisa é o planejamento. Sempre faço um
roteiro de tudo que vou escrever e, com base nele, vou desenvolvendo os
capítulos. Também procuro escrever todos os dias. Nem sempre consigo, por causa
da rotina agitada, mas cada momento que tenho livre durante a noite, que é
quando consigo me dedicar aos livros, uso de forma mais proveitosa
possível.
8. O
que você diria para alguém que tem o sonho de escrever um livro, mas não sabe
por onde começar?
R. Escrever é maravilhoso, mas está longe de ser fácil. É
preciso empenho, persistência e dedicação. Então, minha primeira dica é que o
autor iniciante tenha os pés no chão. Somente com o tempo e com a prática é que
se torna possível aprimorar a habilidade da escrita. Nada de ficar pensando na
capa do livro antes de sequer ter escrito o primeiro parágrafo, rs.
9. Tem
algum recadinho para deixar aos leitores do blog?
R. Com certeza! Primeiro, quero agradecer de coração a
você, Hanna, pela oportunidade de participar desta entrevista, por acreditar no
meu trabalho e por me apoiar tanto.
Para quem quiser saber mais sobre a autora e suas obras, ela está presente nas redes sociais:
E essas são as capas das obras publicadas pela autora:
Foto: Divulgação |
Foto: Divulgação |
Foto: Divulgação |
Aliás, o primeiro volume, resenhado já aqui no Mundinho está sendo sorteado, em comemoração do aniversário de 4 aninhos do blog. 💓
Me contem aí, já conheciam a Gabrielle Ruas? E os livros dela?
Estou encantadíssima com a postagem! Obrigada por me permitir fazer parte disso, Hanna! Seu blog sempre terá um lugar muito especial no meu coração e na minha jornada! 💕
ResponderExcluirOwnt! Fico imensamente feliz que tenha gostado Gabi! S2
ExcluirSeja sempre bom vinda ao Mundinho e fico muito feliz que nossa parceria tenha dado certo.
Bjks!
ainda nao conhecia a autora nem seus livros, super legal esse post para podermos nos aproximar ainda mais dela
ResponderExcluirwww.tofucolorido.com.br
www.facebook.com/blogtofucolorido
Olá Lívia, é sempre bom dar esse espaço aos autores, assim a gente acaba se sentindo mais próxima deles, né?
ExcluirBjks e obrigada pela visita! =)
Hey Hanna! Tudo bem?
ResponderExcluirEu não conhecia a autora e nem a sua trilogia e pela entrevista creio que vou gostar muito da leitura. Ela parece ser um amor s2
Obrigada por comentar lá no blog.
Volte sempre!
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Confesso que não a conhecia, mas adorei a entrevista! Me deu mais vontade ainda de conhecer essa obra dela!
ResponderExcluirBeijo!
Cores do Vício
Não conhecia também, mas adorei!!
ResponderExcluirAcho bem legais essa entrevistas com autores :)
https://www.heyimwiththeband.com.br/
Que bacana! Não conhecia a autora e nem as obras dela e já fiquei curiosa para acompanhar. Adorei as perguntas!
ResponderExcluirsemquases.com