Olá meu povo, como estamos? Hoje vou falar sobre o filme O céu da meia noite, um dos primeiros que assisti esse ano no Netflix.
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Foto: Divulgação/Netflix |
Ficha técnica
Filme: O céu da meia noite
Ano: 2020
Gênero: Drama, Ficção Científica
Duração: 2h02min
País: EUA
O Céu da Meia-Noite acompanha Augustine (George Clooney), um solitário cientista no Ártico que tenta impedir que Sully (Felicity Jones) e seus colegas astronautas voltem para casa em meio a uma misteriosa catástrofe mundial.
Num futuro não tão distante, o planeta passa por uma situação tão drástica, que viver nele se torna impossível.
Com a Terra tomada por radiação muito forte, o único local que ainda não foi atingido são os polos, os quais não comportam toda a população humana.
Assim, a única solução encontrada pela Humanidade é sair daqui e procurar um outro planeta que possa ser colonizado por nós.
Numa dessas missões, a equipe de Sully encontrou um planeta com atmosfera compatível com a Terra e está voltando para compartilhar os achados científicos depois de cinco anos em viagem espacial.
Porém, com a radiação se agravando, apenas um cientista ficou na Terra, Augustine, o qual tenta impedir a todo custo que a equipe de astronautas retorne à Terra.
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Foto: Divulgação/Netflix |
Eu já tinha visto um filme que, se não me engano também era dirigido por George Clooney e era bem lento. Esse não é diferente.
Dirigido e estrelado por Clooney, que encarna Augustine, vemos um filme bem longo, não apenas nas duas horas mesmo de duração, como a sensação que temos das coisas acontecendo mais lentas, em especial na Terra.
Augustine é o único louco (ou corajoso), que ficou no planeta, quando toda a Humanidade se mudou nas naves, rumo a planetas próximos para colonizar.
Ele sofre de uma doença terminal, e está já se considerando com os dias contados. Se a doença não lhe matar, a radiação vai, já que está avançando rápido.
O tempo todo vemos Augustine já mais velho e doente, se lembrando de seu passado como cientista brilhante em início de carreira. E vamos entendendo também como ele chegou onde está e o porquê.
Assim, os dias dele são bem lentos na estação de monitoramento, até o dia em que aparece uma garotinha, aparentemente deixada para trás durante a remoção de pessoal.
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Foto: Divulgação/Netflix |
Augustine não pode deixar a criança lá, e faz de tudo para tentar que alguém venha buscar a menina. Apesar de ser uma rotina mais lenta, a aparição da menina faz com que seus dias fiquem um pouco mais movimentados, já que a menina não fala, mas a companhia que ela faz ao menos dá um pouco de alegria para um velho doente e sozinho.
Mesmo assim, ele sabe que é perigoso para a garotinha ficar exposta à radiação, então faz de tudo para conseguir falar com alguém, inclusive tentar chegar até uma outra estação mais potente.
Além disso, a garotinha parece aflorar esses pensamentos de seu passado, que se vê cada dia mais atormentado e assombrado pelos seus próprios fantasmas.
Nesse tempo, conhecemos o outro núcleo do filme, que está viajando de volta para a Terra. Ao contrário da lentidão que temos na Terra, na nave os astronautas são mais jovens e mais ativos.
Nesse núcleo também temos mais um pouco de ação e aventura, já que eles estão indo em busca de algo bem novo.
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Foto: Divulgação/Netflix |
A volta para casa parece ser algo bem emocionante, já que estão com muitas novidades para contar.
Porém, a falta de respostas da NASA é preocupante e o clima fica meio tenso por lá também.
O filme fica o tempo todo intercalando entre o núcleo mais solitário e sofrido e o de mais ação. Isso deu um certo equilíbrio no filme, que ficou mais fácil para passar o tempo dele.
Como se passa num cenário do futuro, mas num cenário de Apocalipse, o filme não precisou de muitos efeitos especiais, mesmo sendo de scifi.
Isso foi uma grande sacada, pois mostra algo mais crível e mais próximo de nossa realidade. Mesmo que a tecnologia esteja mais avançada, ela não foi suficiente para retardar o que estava acontecendo com o planeta e recorrer a itens já utilizados hoje para se comunicar foi uma ideia brilhante.
Mas, ao mesmo tempo que sabemos que é uma realidade que pode ser próxima de nós, ficaram faltando algumas explicações ao longo do filme.
Achei que as respostas viriam ao longo dele, mas acabaram não vindo e fiquei um tanto triste com isso.
Além disso, é um filme com a pegada da ficção científica, mas acabou focando muito mais no drama. Eu chamaria de "drama do futuro"...
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Foto: Divulgação/Netflix |
Apesar disso, é um bom filme, que vale a pena ser visto, sem expectativas. O final dele é aberto, o que te dá espaço para várias alternativas do que poderia acontecer, quando ambos os núcleos se cruzam.
Não sou muito chegada a finais abertos, mas aqui ele foi bem vindo, pois não sei se realmente caberia um final definitivo.
Esse filme é baseado num livro homônimo, de Lily Brooks-Dalton (em Inglês,
Good morning, Midnight). Ele está à venda na
Amazon.
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Foto: Divulgação |
Vocês já viram esse filme? Curtem obras com essa pegada mais lenta e final aberto? Me contem aí! 😉
Eita! Eu vou assistir hoje de madrugada, já que estou de férias ksks. Porque ultimamente só assisto história de casal no youtube e novelas mexicanas, esses dias estava vendo uma turca. Deveria me preocupar?! ksksks Me lembro de gostar bastante de finais abertos, e eu adoro uma ficção cientifica. Obrigada pela resenha!
ResponderExcluirwww.criadoestapafurdio.blogspot.com/
Eu acho que se você gosta, tem que aproveitar mesmo! kkkk
ExcluirEspero que goste desse que é um ponto bem fora da curva para você. ^^
Oi, Hanna. Tudo bem? Particularmente gosto bastante de ficção científica, sendo assim o filme poderá me agradar. Que bom que gostou dele, mesmo tendo o final aberto. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Então acho que você vai curtir a história. ^^
ExcluirOi Hanna! Eu não curto finais aberto, afinal depois de seguir com uma história por determinado tempo, queremos respostas e conclusões. Não conhecia o filme, mas fico feliz em ver que mesmo tendo ressalvas, você curtiu. Bjos!! Cida
ResponderExcluirMoonlight Books
Acho que depende muito da trama, às vezes um final aberto fica melhor... mas é tudo questão de gosto também, rs.
ExcluirO banner desse livro é lindo e eu adoro filmes de ficção. Apesar de não curtir finais em aberto, gosto de alguns que me levam a pensar durante vários dias após finalizar.
ResponderExcluirBjs
Imersão Literária
Então acho que esse livro é para você, e o filme também! ;)
ExcluirOi Hanna, sua linda, tudo bem?
ResponderExcluirEu vi o anúncio desse filme e estava curiosa. Eu gostei desse equilíbrio da parte dele ser mais lenta e a dos humanos na espaçonave mais dinâmica. Pois realmente, se nos colocarmos no lugar dele, sozinho, se ninguém esperando a morte, deve ser nessa lentidão mesmo. Mas essa garotinha dá aquele sentimento na gente de torcer para que ele se salve junto com ela. Só acho que não gostaria desse final, risos.. Quem sabe? Vou acabar dando uma chance. Adore sua crítica!
beijinhos.
cila.
https://cantinhoparaleitura.blogspot.com/
Que bom que gostou da resenha! Espero que goste do filme também. S2
ExcluirOi, Hanna!
ResponderExcluirEu queria assistir esse filme, mas vi tantos comentários negativos à respeito que desanimei, principalmente quanto à duração e sobre ser lento. Mas gostei de conferir a sua resenha, me deu outra perspectiva e acho que vou dar uma chance e assistir!
xx Carol
https://caverna-literaria.blogspot.com/
Espero que goste do filme. Eu confesso que vi sem criar expectativas, mas gostei bastante no final das contas.
ExcluirOlá, Hanna.
ResponderExcluirNão teve nada nesse filme que me chamasse a atenção. Eu não sou fã de filme ficção-cientifica, filmes meio parados assim então eu durmo hehe. E esse negócio de final aberto não é comigo. Acredito que não vou assistir.
Prefácio
Puxa, que pena.. =/ Mas vida que segue, né? rs
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