Olá meu povo, como estamos? Hoje eu trouxe uma dica de filme, que me chamou atenção recentemente no catálogo Netflix, A lei da noite, dirigido e estrelado por Ben Affleck.
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Ficha técnica:
Filme: A lei da noite
Ano: 2017
Gênero: Suspense, Policial
Duração: 2h09min
País: Estados Unidos
Boston, década de 1920. Joe Coughlin (Ben Affleck), filho mais novo de um capitão de polícia, se envolve com o crime organizado. Ele aproveita seus dias rodeado de dinheiro e poder, mas suas escolhas podem levá-lo à prisão ou até mesmo à morte. Adaptação do livro escrito por Dennis Lehane.
A década de 1920 foi marcada por muitas mudanças principalmente na economia mundial. Os Estados Unidos estavam construindo os primeiros cassinos, por ordem de partidos políticos que queriam legalizar os jogos de azar.
Por outro lado, outros partidos mais conservadores eram contra esses tipos de construções, alegando que a população seria afogada em luxúria e ego.
Nosso filme se passa nesse cenário, Joe Coughlin é um típico filhinho de papai: rico, filho de um dos grandes nomes da polícia americana, mas vive se metendo em confusões, que seu pai tem que resolver.
Na última, ele não conseguiu escapar e acabou preso. Na sua saída, soube que ficou órfão e herdou uma pequena fortuna.
Sozinho e rico... o que fazer? Continuar com os assaltos a banco? Ou planejar algo maior? Isso sem contar o motivo pelo qual ele foi preso, pelo qual também queria sua vingança.
Aos poucos, ele percebe que pode ter sua vingança e riqueza aumentada com uma única ação, o que o torna poderoso... mas quanto mais poderoso, maior pode ser sua queda...
Eu não sou muito fã dos filmes do Ben Affleck, confesso, mas fazia muito tempo que não via filmes de mafiosos e fiquei curiosa, por ser um filme relativamente recente.
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Mas esperava um filme com mais movimentado, especialmente pelo que prometia na sinopse. Acabei encontrando um filme mais de drama lento e monótono do que um filme com "tiro, porrada e bomba".
Apesar da minha decepção num primeiro momento, o filme não é de todo ruim.
Descobri depois que ele era uma adaptação de um livro, que não li, mas fiquei curiosa para conferir, então creio que ele seguiu o mesmo padrão. Então relevei essa parte.
A história é narrada pelo protagonista, Joe, que nos conta como saiu de um jovem inconsequente e filhinho de papai mimado, a um homem rico e poderoso, chefe de uma das maiores gangues americanas.
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E essa subida foi a custo de negociações também com políticos, que estavam em vias de legalizar tudo quanto era coisa considerada pecado até o momento, pela parte da população mais conservadora.
Assim, cassinos e comercialização de bebidas e outras substâncias se tornariam legais e quem lucraria com isso eram os gangsteres, que "estariam agindo dentro da lei".
Mesmo assim, isso teve custos, que Joe sentiu na pele para ter que pagar.
E, ao longo do filme, sentimos junto com o Joe as consequências de seus atos, arrependimentos e suas lições aprendidas.
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Para quem curte essas histórias mais longas, mas emotivas, é uma boa pedida. Eu achei interessante um filme que contasse parte da história americana, do lado mais escuro da sociedade, coisa que não estamos acostumados a ver.
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Normalmente é aquela pessoa que vive numa mansão, cercada de regalias, que decide entrar nos livros de história, assinando um documento, ou liderando guerras de dentro de um gabinete, enquanto os peões morrem em um única cena violenta, que passa rápido.
Aqui não. Temos pessoas que vivem de negócios escusos, pretendem continuar assim, e agem com o lado podre da política para continuarem "de boas".
Assim temos a construção de impérios, que vemos em Las Vegas, Atlanta, e outros estados americanos.
O final dele é fechado, mas é tão lento e triste quanto o filme todo. Mesmo assim, temos aquela sensação de que Joe amadureceu ao longo de sua vida, que ele agora sabe quais caminhos deve e não deve trilhar.
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Porém, esperava um final com mais explicações de certas coisas deixadas para trás. Elas acabaram acontecendo, mas de uma maneira diferente do que eu esperava, o que me decepcionou um pouco.
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Além disso, ele veio com várias oportunidades de falar sobre racismo, brigas religiosas, uso de drogas tantos assuntos que poderiam ter sido melhor explorados, e foram deixados para trás, deixando o filme ainda mais monótono e circulando em torno do protagonista, que também era o diretor do filme... =/
Apesar de não ser o que eu esperava no começo, me surpreendeu, mas não posso dar mais que quatro estrelas a ele.
Vocês também já se decepcionaram com os filmes assim? Gostam dos filmes do Ben Affleck? Me contem aí! ;)
Olá, Hanna.
ResponderExcluirEu gosto do Ben Affleck hehe. Mas esse em especial eu não tenho interesse em assistir. Esse tipo de enredo não me atrai. E ainda vendo sua decepção com ele é que não quero ver mesmo hehe.
Prefácio
Pois é Sil, eu não curtia muito os trabalhos dele, e esse filme só me deixou mais decepcionada ainda... =/
ExcluirOi Hanna, tudo bem?
ResponderExcluirEu gosto da atuação do Ben, mas confesso que os últimos filmes que assisti do ator não foram os melhores. E Leia da Noite foi o caso. Achei o filme bem parado e sem grandes surpresas. Prometeu mais que entregou.
Beijos;*
Ariane Reis | Blog My Dear Library.
Falou tudo agora Ane!
ExcluirOi, Hanna como vai? Que chato que o filme não foi o que você esperava. De todo modo o flme parece-me um excelente passatempo. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Se você assistir, me conta depois o que achou?
ExcluirPena que te decepcionou. Tinha tudo para se bom, né? Mas vou dar uma chance a esse filme.
ResponderExcluirBeijo!
Cores do Vício
Sim, ele tinha tudo para ser bom, mas no final deu ruim... =/
ExcluirCaso assista, me conta depois o que achou?
Uma pena esse filme não ter aproveitado a oportunidade que ele tinha de abordar tantos assuntos, e acabou ficando monótono. ❤
ResponderExcluirhttps://www.kailagarcia.com
Uma pena mesmo... =/
ExcluirOI Hanna, eu já gosto dele. Tem tempo que eu não vejo filmes de mafiosos e fiquei curiosa. Gostei da dica.
ResponderExcluirbeijos
Chris
Inventando com a Mamãe / Instagram / Facebook / Pinterest
Espero que tenha uma experiência melhor que a minha...
ExcluirOi Hanna! Ao contrário de você, eu já curto bastante esses filmes com um enredo mais "monótono", que sugerem mais reflexões. Não que não curta os com "tiro, porrada e bomba", mas prefiro aqueles. Uma pena não terem sidos explorados esses outros temas polêmicos, mas se foi inspirado no livro, provavelmente é porque a história do livro é assim também. Vou procurar para ler e assistir. Beijos! Karla Samira
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