Foto: Divulgação/Netflix |
Ficha técnica:
Série: 12 jurados
Temporadas: 1 (em andamento?)
Episódios: 10 (45min em média)
Ano: 2018 (mas foi exibida pelo Netflix em 2019)
Um júri formado por doze cidadãos comuns deve decidir o destino de uma mulher acusada de matar sua melhor amiga e sua própria filha.
Muitas séries trazem os julgamentos pela visão da acusação... da defesa... mas e o papel dos jurados? Sempre composto por pessoas aleatórias, que apenas observam o desenrolar dos fatos, mas no final selam o destino dos réus.
E, em 12 jurados, são eles as estrelas do famoso "Crime do milênio". Frie Palmers é a acusada mais famosa da Bélgica, prestes a ser condenada pelos assassinatos de sua melhor amiga, na virada do milênio, e mais recentemente, de sua própria filha, Ross, de apenas 6 anos.
Depois de anos, o julgamento parece que finalmente vai sair, pois a cereja do bolo parece ter sido o assassinato da filha.
Todas as provas apontam contra ela. Mas Frie jura inocência, alega que foi acusada injustamente pelo ex-marido.
A questão é: quem está mentindo nesse caso? Cabe ao juri decidir.
Descobri essa série muito por acaso, enquanto procurava uma para ver junto com minha mãe. Nós duas gostamos muito de séries de suspense e essa caiu como uma luva, quando vi que os casos seriam observados pelo lado que nunca lembramos de mencionar num julgamento: o do juri popular.
A série já começa com o juri sendo escolhido. Aos poucos, seremos apresentados aos personagens, que tem histórias bem peculiares.
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Temos aposentados, donas de casa, empresários... Todos podem ser convocados para ser parte do juri popular, até aí, mistério algum revelado.
Ninguém quer participar de um julgamento, ainda mais um tão famoso e longo como o de Frie Palmers. E, aos poucos, vamos entendendo o motivo.
No desenrolar dos episódios, temos não apenas a apresentação do caso de Frie, mas também as vidas dos membros do juri, que poderiam muito bem estar sentados no banco dos réus.
Isso porque a série mostra que ninguém é santo. Ninguém é totalmente bom, nem totalmente ruim. Todos temos uma balança e escolhemos para qual lado pendemos quando nossa sobrevivência está em jogo.
Até onde você iria para ter a pessoa que ama ao seu lado? Que sacrifícios faria para ter um status de família exemplar?
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São perguntas como essas que nos vemos obrigados a nos fazer enquanto assisitmos. Como podem pessoas que tem seus próprio demônios, acusarem outra pessoa de alimentar os seus?
O caso de Frie pode ser famoso, mas ele acaba birlhando ao lado dos membros do juri, que passam a ser mais conhecidos e próximos do público a cada minuto.
Frie alega inocência e tem uma defesa forte, com um advogado brilhante. Apesar de serem séries completamente distintas, inclusive de países distintos, olhando a atuação do advogado de Frie, eu não consegui dissociar de Annelise Keating, a estrela dos tribunais em How to get away with murder. Sinceramente, se me permitem a observação, acho que das duas, uma: ou o advogado de defesa de Frie foi colega de turma, ou foi professor de Annelise (rsrsrs).
Sendo assim, se você assistiu a HTGAWM, então sabe que o advogado de Frie era da p* e faz um trabalho incrível no tribunal.
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No entanto, as próprias testemunhas de acusação apresentam falhas, assim como a própria polícia. Todos parecem estar muito motivados a acusar Frie, e alguns pontos, beira a preguiça de encontrar um novo culpado.
Por isso, nos questionamos até o último minuto (último minuto mesmo) se Frie realmente foi capaz de matar sua melhor amiga e sua filha, pelos motivos alegados por seu ex-marido.
Isso porque todos mentem o tempo inteiro. E a cada mentira, nos vemos apontando um novo acusado para os crimes.
Mas a pergunta que fica martelando em nossa cabeça é: se Frie é inocente, quem seria tão cruel e vingativo, a ponto de incriminar a moça assim, sem dó?
E outra pergunta: se ela é culpada, onde estão as provas que mostram isso?
Eternamente com esse dilema, que alterna entre uma pergunta e outra o tempo inteiro, somos levados nesse julgamento, cheio de buracos, mas que precisa ser solucionado, especialmente agora que a mídia está em cima.
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Some-se a isso, os casos dos próprios jurados em casa. Até que ponto o julgamento deles pode ser afetado pelos seus problemas pessoais?
Ninguém está ali por vontade própria, mas foram convocados. Será que isso justifica o destino que estão prestes a conceder para Frie Palmers?
Sinceramente... não sei nem o que dizer sobre essa série. Ela mexeu com minha cabeça o tempo inteiro.
Não, não é uma série que tenha "tiro, porrada e bomba", muito menos efeitos especiais de outro mundo.
É uma série simples e objetiva, que tem o propósito, unica e exclusivamente, de te deixar confusx até o final.
Isso porque temos os benditos buracos, que pensei que ficariam esquecidos, mas me enganei redondamente.
E são esses buracos, friamente calculados para te levar a um final fechado (mas pode muito bem ser considerado aberto, dependendo do ponto de vista) que te fazem pensar (e ter medo) sobre o que se passa na cabeça de cada pessoa do elenco.
Terminei a temporada e fiquei piscando, olhando para o teto, sem acreditar na conclusão. Fui feita de trouxa bonito, sem nem perceber.
Foto: Divulgação/Netflix |
Apesar de ser europeia e a Netflix estar apostando em séries do Velho Continente nos últimos tempos, a primeira temporada de 12 jurados foi comprada pela plataforma, que apenas transmitiu os episódios.
Além disso, correram boatos de que teria sido baseada em fatos reais, de tão convincente.
Porém o que foi afirmado é que 12 jurados seria baseada na vida real de jurados.
E, juntando expriências aqui e ali, tivemos uma temporada de tirar o fôlego.
Com 10 episódios, a série conquistou o público local e há rumores que tenhamos uma segunda temporada. No entanto, devido à pandemia, não esperem episódios novos tão cedo.
Mesmo assim, recomendo a primeira temporada, que é facilmente maratonada em um final de semana, com nota máxima.
Vocês já tinham visto essa série? Gostam de séries "diferentonas", como 12 jurados? Me contem aí! ;)
Oi Hanna, tudo bem?
ResponderExcluirA história parece redondinha, sem prosseguir para uma season 2, né? Se rolasse, será que seria uma nova história? Eu sinceramente adoreeei a premissa e já estou louca pra conferir. Me lembrou um pouco a dinâmica do filme 12 Homens e Uma Sentença.
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Sim Priih, a ideia dessa série é ter uma história diferente a cada temporada. Nunca vi o filme, mas se for nessa mesma pegada, eu queria ver também.
Excluirredondinha? MAS NÃO DA PRA TER CERTEZA, GENTE!
ExcluirParece ser uma série interessante. Gosto de séries de suspense que nos surpreendem. Eu já fiz parte de um júri popular e foi uma experiência única. Confesso que a gente se sente persuadido pelos discursos de defesa e acusação, mas no final o que conta é o nosso coração. Espero que tenha tomado a decisão correta.
ResponderExcluirBom fim de semana!
OBS.: O JOVEM JORNALISTA está em quarentena de 22 de julho à 31 de agosto, mas comentarei nos blogs amigos nesse período.
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Nossa, realmente deve ter sido uma experiência única. Nunca conheci alguém que tivesse participado de um juri popular. =)
Excluirah adorei a indicaçao, to super sem saber oq assistir no Netflix e vou dar uma chance pra essa serie
ResponderExcluirwww.tofucolorido.com.br
https://www.instagram.com/liviaalli/
Espero que goste Lívia! ^^
ExcluirOi, Hanna como vai? Suspense é sempre gostoso de assistir. Gostei da indicação e da sua resenha. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Obrigada Luciano! ^^
ExcluirOi, Hanna!
ResponderExcluirComecei a ver essa série, mas confesso que não me prendeu muito a atenção. Ainda assim, reconheço que a proposta da série é sensacional! Vemos muitas produções onde rolam julgamentos, mas nunca vemos do lado dos jurados, então esse diferencial por si só já torna a série bem interessante! Depois dos elogios na sua resenha, acho que vou dar mais uma chance e continuar a assistir!
xx Carol
https://caverna-literaria.blogspot.com/
Dá mais uma chance Carol, espero que dessa vez ela te surpreenda. ^^
ExcluirOii, como vai?
ResponderExcluirNunca ouvi falar nessa série mas acho que no momento, para me deixar animada e para que eu consiga acompanhar, tem que ser alguma de comédia porque não to no humor para algo tão sério apesar de parecer uma série muito boa.
Abraço ♥,
Larissa - Blog: Parágrafo Cult
É uma série mais séria mesmo Larissa, talvez seja uma recomendação para outro dia, no seu caso. =/
ExcluirOi Hanna =)
ResponderExcluirNão conhecia a série, mas pela premissa a trama me pareceu ser bem construida e desenvolvida. Vou adicionar na minha lista na Netflix.
Beijos e um ótimo final de semana;*
Ariane Reis | Blog My Dear Library.
Espero que goste da série Ane! =)
ExcluirOlá Hanna,
ResponderExcluirQue dica de série incrível, bem no estilo que eu gosto. Achei interessante abordar o crime de um ponto de vista diferente, o que me chamou bastante a atenção. Com certeza vou assistir essa série.
Beijo!
www.amorpelaspaginas.com
Espero que goste da série!
ExcluirOI Hanna, taí uma coisa que eu nunca gostaria é ser jurada de algum crime. O meu marido já foi convocado para ser. Era um estresse. Gostei da série e me lembrei de um livro do John Grishan que falava da importância da escolha do juri e por conseguinte na manipulação por trás disso.
ResponderExcluirFiquei curiosa com a série.
beijos
Chris
Inventando com a Mamãe / Instagram / Facebook / Pinterest
Eu, sinceramente, não sei como seria se eu fosse convocada. Mas só de ver a série, foi angustiante... Então imagino como seu marido ficou quando foi jurado.
ExcluirOlá, Hanna.
ResponderExcluirEu não sabia dessa série ainda, mas já anotei aqui para assistir. Eu gosto muito desse cenário de tribunal nos livros, até por isso teve uma época que lia todos os livros do John Grisham hehe. E acredito que vou gostar do clima da série.
Prefácio
Que bom Silvana! Depois me conta o que achou da série? ^^
ExcluirOie!
ResponderExcluirEu assisti essa série também, mas confesso que não curti muito. Apesar da história ser bem envolvente, achei meio parada demais em alguns momentos, e não sei porque, mas não conseguiu me prender.
Apesar disso, achei super legal a ideia de trazer o lado dos jurados no julgamento, que é algo que não vemos tantos nos filmes e séries, então achei essa parte bem interessante.
Beijos
Início de Conversa
Oi Janaina, eu acho que é porque já esperamos que tenha mais ação em séries/filmes desse gênero, e essa é bem paradona mesmo. Mas ainda assim, eu gostei dela, pelo ângulo de abordagem, que foi diferente dessa vez.
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