Para quem não sabe, o desafio de leitura coletiva que tenho junto com a Babi consiste em ler todos os clássicos da literatura. O escolhido dessa vez, que era para ser em outubro, mas a leitura se tornou tão lenta para nós duas, que acabou encerrando nosso projeto em 2019... O clássico é também tema de vários filmes e peças de terror, dividindo opiniões sobre o cientista e o monstro, Frankenstein, de Mary Shelley.
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
27/33
Livro: Frankenstein, ou o Prometeu Moderno
Autora: Mary Shelley
Editora: Darkside
Ano: 2017 (Deluxe edition)
Páginas: 304
Skoob | Amazon
Victor é um cientista que dedica a juventude e a saúde para descobrir como reanimar tecidos mortos e gerar vida artificialmente. O resultado de sua experiência, um monstro que o próprio Frankenstein considera uma aberração, ganha consciência, vontade, desejo, medo. Criador e criatura se enfrentam: são opostos e, de certa forma, iguais. Humanos! Eis a força descomunal de um grande texto.Quando foi a última vez que você teve a chance de entrar em contato com a narrativa original desse que é um dos romances mais influentes dos últimos dois séculos? Que tal agora, na tradução de Márcia Xavier de Brito? Além disso, esta edição conta com quatro contos sobre a Imortalidade, em que Shelley continua a explorar os perigos e percalços daqueles que se arriscam à tentação de criar vida: “Valério: O Romano Reanimado”; “Roger Dodsworth: O Inglês Reanimado”; “Transformação”; e “O Imortal Mortal”, histórias pesquisadas e traduzidas por Carlos Primati, estudioso do gênero.Frankenstein, ou o Prometeu Moderno é um dos primeiros lançamentos da coleção Medo Clássico — ao lado do volume de contos do mestre Edgar Allan Poe — no início de 2017. A qualidade do livro é impecável, para cientista maluco nenhum colocar defeito. Capa dura, novas traduções, ilustrações feitas por Pedro Franz, artista visual e autor de quadrinhos reconhecido internacionalmente. O livro é impresso em duas cores: preto e sangue.Reencontre Frankenstein de um jeito que só a primeira editora brasileira inteiramente dedicada ao terror e à fantasia poderia lançar. It’s alive!
1700 e alguma coisa... Isso mesmo, não nos é mencionado o ano real em que a história se passou, apenas que neste século em questão houve uma história que você jamais acreditaria, se não lesse os diários de um cientista assustado e arrependido, Victor Frankenstein.
Victor nos conta sua história, desde criança, quando vivia em Genebra com seus pais, irmão William e sua prima Elizabeth. Eles eram uma família abastada e feliz. Victor sempre foi um menino inteligente e curioso. Desde criança fuxicava os livros antigos de seu pai, para saber mais sobre o mundo. E eis que nessas buscas por respostas, ele encontrou livros de Medicina, escritos por Cornélio Agrippa, que há muito tempo pegavam poeira numa estante abandonada da casa. Seu pai mal olhava para os livros, já que para ele eram obsoletos, mas para Victor aquilo era um achado, que logo ele pegou como um guia para a vida.
"Ah! Cornélio Agrippa! Meu caro Victor, não percas teu tempo com isso; é lixo deplorável."
Mesmo com os alertas de seu próprio pai, Victor cresceu lendo aqueles livros, que o influenciaram na escolha da faculdade, também de Medicina. Mas ao chegar lá, seus professores, os maiores médicos daquele época, falaram o mesmo que seu pai lhe disse; que Agrippa era o pior exemplo a se seguir. Isso porque Agrippa estudava Medicina, mas também mexia com Alquimia e até Necromancia. Ele tinha ideias tão absurdas que a Academia o rechaçava de toda forma. E Victor só poderia ser um tolo por ignorar toda a Medicina moderna e seguir ideias tão antigas, defendidas por um lunático.
Mas foram essas ideias, defendidas por um lunático, que Victor resolveu seguir mesmo com todos os alertas de professores e seu pai. Lendo cada vez mais e tentando provar para o mundo que tais ideias eram possíveis de ser testadas e corroboradas. Mas ele mal sabia o que suas ideias poderiam custar para a sociedade inteira.
O projeto de leitura coletiva com a Babi nem tinha tanto o foco de ler livros clássicos, mas a gente resolveu "ler para ver" se realmente esses clássicos da literatura valiam tanto a pena assim serem indicados. E nossas escolhas não foram tão boas assim. Esse livro do Frankenstein, eu comprei e me dei de presente de dia dos namorados (
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
Que a história é um clássico, isso é verdade. Quando se poderia imaginar que uma história macabra, escrita por uma mulher nos idos do século XVIII, seria tão famosa, ao ponto de alcançar gerações, quando naquela época, os autores famosos eram homens. Já começa por aí minha admiração por essa obra. Acho que próximo a Mary Shelley, Jane Austen conseguiu tanto sucesso quanto. Além disso, para completar minha admiração, Mary Shelley se reunia com diversos homens da literatura na época, para contar histórias de terror. E foi na mesma noite que a história de Frankenstein foi criada, nasceu também o primeiro vampiro em forma humana da literatura mundial. Posso dizer então que meu personagem favorito foi de certa forma, influenciado pelas dicas de um mulher, o que não é muito comentado.
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
Mas voltando ao livro, eu achei essa edição incrível, em capa dura, já com o nome de edição de luxo e não foi à toa. Temos aqui uma edição lotada de figuras bem feitas e, ao mesmo tempo, sombrias e apavorantes, como a história é para ser mesmo. E ao mesmo tempo que somos apresentados a uma edição lindona, somos apresentados a uma questão profunda e que vale pensar sempre: sempre nos referimos a Frankenstein como o monstro criado, mas na real era o sobrenome do cientista. Isso era um erro de tradução, ou era uma pegadinha para nos fazer pensar em quem realmente é o monstro?
Aqui conhecemos Victor Frankenstein, um jovem estudante de Medicina, influenciado por nomes de pessoas que se tornaram piada, por levarem suas pesquisas ao ramo sobrenatural e deixando a ciência de lado. Para eles, e isso inclui Victor, era possível fazer cadáveres voltarem a vida, e se ele podia fazer isso, queria dizer que ele era tão poderoso quanto Deus... e isso é possível? Até que ponto isso é uma descoberta?
Não é mistério para ninguém que Victor estava tão alucinado com essa ideia, ainda mais depois que seus professores disseram que não deveria mexer com essas coisas. E isso só o deixou mais louco para provar para os professores, para seu pai, para si mesmo e para o mundo, que ele era capaz de fazer mortos voltarem à vida, corroborando as ideias de Agrippa. E ele levou sua inteligência e curiosidade até os cemitérios, buscando pedaços de corpos, estudando cadáveres e mais cadáveres, até encontrar uma combinação perfeita, para provar sua ideia central.
E sim, ele conseguiu, já que o monstro acordou. A questão é que aqui, nessa versão original, não temos uma coisa romantizada, como vemos nos filmes. Nos filmes é clássico ver a cena em que Victor cuida tão bem de "seu filho", que o defende, mesmo quando a sociedade inteira se rebela e quer matar pai e filho na mansão. Ou mesmo, estamos acostumados a ver Frankenstein como o mordomo bobão, ou o tio favorito da família monstro (
Mas em sua versão oficial, Frankenstein vive um dilema que é facilmente trazido para os dias de hoje. Victor estava tão doido em conseguir provar sua teoria, que quando consegue, ele mesmo tem medo de sua criação. Não é mencionado, mas pelos atos dele, creio que se arrepende amargamente do que fez, principalmente quando ele viu do que era capaz. Isso nos mostra o quanto nem nós mesmos nos conhecemos. Até que ponto vamos para satisfazer nossa vaidade? Até que ponto vamos para conseguir o que queremos e provar para o mundo do que somos capazes?
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
E Frankenstein não é nenhum bobão ou tio legal. Ele é um monstro no livro, mas poderia ser qualquer pessoa marginalizada no mundo que temos hoje. Por onde passa causa medo, repulsa, preconceito. E mesmo assim ele não tem culpa de ter sido criado, não tem culpa de estar ali, não tem culpa de ser como as pessoas o veem. Ele apenas quer seu lugar no mundo, já que ele "nasceu". Mas ao ver a reação das pessoas em volta o revolta. Mas acho que sua maior revolta foi com seu próprio criador, que fez de tudo para colocá-lo no mundo, mas depois o rejeitou e foi o primeiro a acusá-lo de uma série de atrocidades, só porque ele era era feio e grande, então era o único culpado de tudo. Isso me deixou revoltada com o Victor e me fez pensar que realmente o monstro Frankenstein não era a criação, mas o criador: vaidoso, orgulhoso e medroso do que ele mesmo fez. E depois ainda queria pagar de inocente. 😠
Apesar de eu ter gostado da leitura, confesso que nunca demorei tanto para ler um livro na vida, ainda mais considerando a quantidade de páginas que ele tem. Demorei demais por ser um livro arrastado por natureza. A escrita da Shelley é muito detalhada e filosófica, cheia de repetições por muitas vezes desnecessárias. Além das palavras difíceis, que muitas vezes eu tive que voltar umas 3 vezes para entender o que ela queria dizer. A história é escrita pelo próprio Victor, que escreve cartas e diários, para meio que confessar o que ele fez a algumas pessoas, que nos são apresentadas ao longo da história. Mas elas se tornam longas demais, e me faltaram muito elementos, que incomodaram, mas depois em conversa com a Babi, vi que faziam sentido.
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
Nesse livro, temos cenas de crime, mas não temos investigação. Tudo é culpa do primeiro trouxa que apareceu na cena do crime e acabou. Julga culpadx e enforca. Não tem cena de crime, não tem defesa, não tem investigação. Isso foi introduzido por Allan Poe, mas se Shelley tivesse desenvolvido um pouco mais, o livro dela seria sim um clássico para mim, pois foi isso o que faltou: investigação e um toque de suspense. Ela focou tanto na filosofia e na personalidade do Victor, que não teve uma história para os outros personagens. Não teve um fim amarradinho. Por mais que seja um tema pesado, um tema assustador, para mim deixou de ser no meio do caminho e ficou chato e arrastado.
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
Além disso, fiquei boba ao saber que na verdade Frankenstein era um monstro por fora, mas por dentro, ele tinha sentimentos, tinha pensamentos e ainda era um ser capaz de aprender. Cá entre nós, um morto-vivo é um zumbi que come cérebros, não que volta do mundo dos mortos para filosofar sobre a vida, o universo e tudo mais. Mas Shelley nos presenteia com um ser completamente diferente do que nos é retratado hoje. Confesso que fiquei boba ao ler as conversas entre criação e criador e, cá entre nós, acho que falta muito desse diálogo entre criadores e criações hoje em dia...
É um livro que vale a pena ler sim. Para mim, faltou mais ação, como vemos nos filmes (
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
No entanto, pela combinação das coisas que falei e pela escrita arrastada, darei três estrelinhas, e não sei se leria novamente esse livro... Ele acabou entrando no projeto #leiamulheres também.
Para quem quiser conferir mesmo assim, ele está disponível na Amazon, através do link abaixo. Lembrando que comprando por aqui, vocês ajudam o Mundinho a ganhar comissão, sem alterar o valor da compra de vocês. 😉
Já tiveram uma leitura que levou mais tempo para terminar do que pensavam? Como foi a experiência? Me contem aí!
Oi, Hanna!
ResponderExcluirAdorei a resenha, ficou bem completa e detalhada!! Essa edição está maravilhosa mesmo, e é tão bacana saber a história por trás da criação de Frankestein, como naquela época a Mary se reunia pra contar histórias de terror, e sua criatividade tão grande que deu origem a essa obra em questão, que de fato é um clássico. Tenho muita curiosidade em ler também!
xx Carol
https://caverna-literaria.blogspot.com/
Oi Carol, que bom que gostou da resenha! =)
ExcluirO que mais gosto dessas "edições de luxo" é que sempre tem um tipo de bastidores do livro, que nos faz ir além da história em si, mas entrar mesmo no contexto da época e ficar mais próximo dos pensamentos do(a) autor(a). Acho sensacional a ideia que as editoras tiveram com livros clássicos.
Bjks e obrigada pela visita! =)
que edição mais linda! esse é um dos livros que mais quero ler da minha TBR de clássicos, depois que eu assisti um filme sobre a Mary Shelley no Netflix fiquei com ainda mais vontade de ler... estou tomando coragem para começar a encarar essa escrita mais arrastada, ainda mais eu que geralmente me demoro a ler livros hehe
ResponderExcluirwww.tofucolorido.com.br
www.facebook.com/blogtofucolorido
Oi Lívia, realmente é lindona essa edição, né? Eu ainda não vi esse filme da Mary Shelley, mas será minha meta cinematográfica nesse fim de semana, obrigada pela dica. ^^
ExcluirSe conseguir ler o livro, depois me conta o que achou? Bjks e obrigada pela visita!
Oi, Hanna como vai? Que pena que a leitura não tenha lhe agradado por completo. Eu li esse livro, que aliás é um clássico, e como todos os clássicos gostei do que li. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Pois é Luciano, definitivamente eu não sou adepta dos clássicos da literatura mundial... =/
ExcluirMas fico feliz que tenha gostado da leitura. ^^
Bjks e obrigada pela visita!
Confesso que não gosto de livros assim, mesmo esse sendo um clássico, nunca tive vontade de ler..
ResponderExcluirhttps://www.kailagarcia.com
Pois é Kaila, nem sempre um clássico é tão bom assim para todos. Para mim não funcionou e, pelo visto, temos gostos em comum... rs
ExcluirBjks e obrigada pela visita!
Que demais, a resenha ficou ótima e as fotos também.
ResponderExcluirBeijinhos ;*
Blog Menina Caprichosa | Canal Youtube | Facebook | Insta
Que bom que gostou Alanna. Bjks e obrigada pela visita! =)
ExcluirAh três estrelinhas tá bom hehe, eu achei a história bem interessante.
ResponderExcluirEu gosto desse gênero, talvez fosse um livro que iria ler :)
https://www.heyimwiththeband.com.br/
Bom, se ler, me conte depois o que achou?
ExcluirBjks!
Oi Hanna
ResponderExcluirA minha resenha vai demorar mais um pouco para sair,por causa da minha programação especial de fim de ano hehe.
Que livro mais arrastado menina,mas mesmo assim acho que dos clássicos que eu li com você nesse ano ,o que eu mais gostei foi o "Frankenstein ", foi a obra que acabou me fazendo pensar.
Amei sua resenha Hanna.Ficou incrível.
Quando crescer quero resenhar que nem você
Beijos
Meu mundinho quase perfeito
Tranquilo Babi. ^^
ExcluirConcordo que me fez pensar também a respeito... e nunca mais olharei para o Victor com o mesmo olhar que tinha antes de ler esse livro...
Obrigada pela visita moça! ^^
Oi Hanna,
ResponderExcluirEu assisti ao filme da vida da Mary Shelley e fiquei MORRENDO de vontade ler Frankestein.
Não sou lá muito fã de terror, mas para conhecer um ícone de autora, valerá a pena!
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Agora quem ficou curiosa fui eu para conferir esse filme. Eu não sabia dele, acredita?
ExcluirBjks!
Tentei ler ele mas não funcionou para mim. Deixei de lado por que achei que não estava no clima de ler clássicos, quem sabe ano que vem seja melhor.
ResponderExcluirBeijos
Imersão Literária
Pois é Leyanne, quem sabe em outra época ele funcione... Faço isso de vez em quando e dá certo na maioria das vezes... rs
ExcluirBjks!
OI Hanna, eu gostei dessa edição. Adorei as ilustrações. Preciso ler mais e me desafiar a ler clássicos. Quem sabe no próximo ano eu entro nesses desafios com vocês?
ResponderExcluirbeijos
Chris
Inventando com a Mamãe / Instagram / Facebook / Pinterest
Oba, seja bem vinda Chris! =)
ExcluirBjks!
Olá! Eu gosto de clássicos, mas não costumo ler muitos, justamente por a escrita ser mais lenta, não é generalizando, mas é uma característica muito comum de clássicos, e nesse ponto eu tenho muuuita dificuldade em ler livros assim. Eu amo a história de Frankenstein, sou fã, mas o livro é bem desgastante de ler.
ResponderExcluirConcordo contigo, é bem desgastante a leitura, embora seja até passível de discussão no fim das contas.
ExcluirBjks!
Olá! Fiquei realmente fascinada com essa espetacular resenha desse último livro incrível, que você leu em leitura coletiva. Eu já conhecia essa obra clássica, mas nunca chequei a assistir ao filme da mesma. Fiquei realmente interessada agora.
ResponderExcluirOi Hanna, tudo bem? Essa é uma história que já foi muito adaptada tanto para o cinema quanto para o teatro, além de releituras por diversos autores. Confesso que nunca li a obra na íntegra mas conheço um pouco. Achei bem interessante o projeto de vocês. Também tenho interesse em ler clássicos tanto é que montei uma listinha para 2020. Uma pena a leitura desse ter sido tão arrastada. Alguns livros exigem mais de nós, faz parte. Um abraço, Érika =^.^=
ResponderExcluirNão é a primeira vez que eu vejo alguém falar que o livro foi muito arrastado. Até entendo que os filmes tenha mais ação do que diálogos, mas é difícil a gente, que já cresceu num mundo onde Frankestein é o monstro, e não o criador, e com toda aquela imagem criada em volta de não criar outro tipo de expectativa. Fico feliz que pelo menos vc ache que vale a pena ler. Meu namorado tem ele em inglês, mas se a linguagem é cansativa já traduzido vou procurar em português mesmo. Achei a resenha muito bem colocada em relação a importância que teve pra literatura também!
ResponderExcluirAbraços,
Liv | Resenhas Caóticas
Que resenha completa e clara, parabéns! Eu gosto muito desse livro (e dessa edição) mas vou te dizer que a primeira vez que li tive um impacto também. Eu esperava encontrar uma história no mínimo próxima às milhares de adaptações e, como vc, fui ficando meio chocada com as diferenças. Algumas partes acabam sendo sim bem arrastadas, mas agora q eu já li 3 vezes gosto muito e passo por elas tranquila. Não sei muito se tem a ver com as quantidades de vezes ou apenas gosto, mas o bom é se permitir projetos iguais a esse que vcs fizeram. Adorei!
ResponderExcluirTiro o chapéu para essa autora. Assisti o filme quando era adolescente. Agora tô bem ansiosa para ler esse livro. Mas um clássico que irá para minha coleção. Parabéns pela resenha, bjs.
ResponderExcluir