Olá pessoal! Como estamos nesse clima de fim de ano?! Vem
chegando o Natal, o Ano Novo, e sempre começamos a pensar no que fizemos para
cumprir as metas que estimamos no ano passado, né? Pois bem, eu tive minhas
metas literárias e fico feliz em dizer que consegui cumprir o I Dare You 2015
com muito orgulho! =)
Para celebrar o final o desafio, cá estou eu para postar uma
resenha dupla (referente aos livros de novembro e dezembro). Vem ver o que escolhi!
Para novembro o tema oferecido foi Música e o livro
escolhido para participar foi Rainha dos Condenados, de Anne Rice.
Livro: Rainha dos Condenados
Autora: Anne Rice
Editora: Rocco
Ano: 2000
Após o sucesso que foi a publicação do livro do vampiro
Louis (Entrevista com o Vampiro), Lestat se incomoda com o que foi escrito
sobre ele. Afinal, um príncipe das trevas como ele não poderia ter sido
retratado como foi daquele jeito, como o moleque mimado, que não conversava nem
nada. E, como atualmente existe a liberdade de expressão, ele decide escrever
sua autobiografia, contando sua história desde o início e explicando o porquê
de muitas coisas que fez com Louis e Claudia, que o faziam parecer um monstro,
mas nunca foi essa a intenção (amo esse vampiro,rsrs).
Para quem não leu, essa história começa com o segundo livro
das Crônicas Vampirescas, O Vampiro Lestat (a autobiografia). Quem não curte
spoiler, não leia, pois vou falar de detalhes do segundo livro para ambientar o
da resenha.
Enfim, ao mesmo tempo em que resolve escrever sua
autobiografia, Lestat dorme em uma casa próxima ao Cemitério de Lafayette, que
também é próximo de uma casa usada para os ensaios de uma banda amadora, a
Noite de Satã. A banda fazia tanto
barulho que Lestat, até então meio acordado para a realidade, meio em sonho,
decide acordar de vez e fazer parte da banda. Fascinado por Biscoito Doce, a
tecladista e única mulher da banda, Lestat resolve “patrocinar” o grupo,
contanto que ele também participe dele, cantando e compondo. O grupo, sem muita
escolha, afinal, quem é que daria patrocínio para uma banda que só conseguia
ensaiar próximo a um cemitério?
Lestat então, em meio às suas histórias da autobiografia,
compõe suas músicas, que são na verdade poesias que ele sempre remete a sua
mãe, Mademoiselle Lioncourt, ou simplesmente Gabrielle, que ele salvou da morte
da tuberculose transformando em uma linda e voraz vampira, que lhe abandonou na
primeira oportunidade para viver sozinha pelo mundo.
Suas músicas fazem sucesso tanto entre os humanos quanto
entre os imortais Bebedores de Sangue, que depois de séculos decidem procurar
Lestat e lhe pedirem para parar de cantar. Como ninguém ousa mandar no Príncipe
Moleque, ele continua com seus shows e até grava um disco ao vivo, que lhe
deixa rico por um bom tempo, afinal, com o passar dos séculos é fácil acumular
riquezas e é sempre necessário ter alguém para tomar conta dos seus
investimentos.
O que Lestat não esperava era que uma antiga conhecida sua
“voltasse à vida”. Akasha, a Rainha dos Condenados, a primeira vampira da
História, que é venerada por todos os Bebedores de Sangue, virou uma estátua
após saciar sua sede e é vigiada pelos Antigos. Após acordar, os Antigos
resolvem procurar Lestat e lhe pedir para parar de cantar as músicas que deixam
a Rainha com sede de novo. Caso isso venha acontecer, a Humanidade estará
perdida nas mãos de uma rainha poderosa e que não está habituada a ouvir não há
milhares de anos. Lestat então decide parar, no entanto, foi um pouco tarde
demais, pois não apenas Akasha despertou, como veio atrás de seu novo consorte,
para matar toda a Humanidade e ser a rainha uma pilha de bilhões de corpos.
Esse livro eu escolhi por conta das músicas, que eram o tema
central da história e do mês. Afinal foram as músicas de Lestat que despertaram
a Rainha dos Condenados, que voltou para trazer o reino de terror que devastou
o Antigo Egito. Como todos os livros de
Anne Rice, Rainha dos Condenados traz um misto de terror, erotismo, o jeito
convencido e ao mesmo tempo cativante de Lestat em suas primeiras aventuras
como o que ele virá a ser conhecido nos livros posteriores (James Bond dos
Vampiros). O meu livro favorito da série é o segundo, mas esse (o terceiro) não
deixa a desejar em nenhum momento, pois conta uma versão beeeeeeem diferente de
como surgiu o primeiro vampiro da História, longe de ser como o perfil de
Drácula, que virava morcego e tinha filhotinhos. Essa versão mais sanguinária e
assombrosa me fascinou e me fez gostar ainda mais da escrita de Anne Rice,
sempre preocupada em anotar cada detalhe de seus personagens, desde as roupas e
o cenário até os gestos que cada um faz. Eu super indico a série. Não falarei
mais para deixar vocês mais curiosos e lerem o livro (tanto o segundo quanto o
terceiro da série, que é continuação da autobriografia do Lestat).
Então, essa foi a resenha do livro escolhido para novembro.
E, para dezembro, o tema foi Livre. O livro escolhido foi um
novíssimo que caiu na minha mão, Redenção, de Marcelo Costa.
Livro: Redenção
Autor: Marcelo Costa
Editora: Livros Ilimitados
Ano: 2014
Já pensou como estaria o mundo num futuro não muito
distante? Tipo, no século XXV? Então... Marcelo pensou... (rsrsrs)
Bom, o mundo está passando por momentos de colonização de
outros planetas, inclusive a Lua tem estações que as pessoas podem visitar para
ver a Terra “de cima”, como passeios turísticos.
Muita coisa mudou no mundo. O Brasil tem os cursos mais
valorizados do mundo, a China é uma potência mundial e disputa com Índia e EUA
por espaço na Lua.
A medicina avançou tanto, que no futuro as pessoas poderão
viver até 200 anos. Já pensou no que você faria com tanto tempo assim de vida?
(eu leria bastante, e ainda acho que não seria o suficiente... rs) Graças ao aumento da expectativa de vida, a
taxa de natalidade teve de diminuir, para evitar problemas de superpopulações
que enfrentamos atualmente.
Dentre essas pessoas, está Peter Brose, um homem de 127
anos, o primeiro-ministro da União afro-americana, que resolve escrever sua
história e como chegou ao cargo que ocupa.
Como a medicina avançou muito com o passar dos séculos, os
estudos genéticos que trouxeram muita alegria aos humanos por aumentarem sua
expectativa de vida, assim como facilitou cirurgias, que ficaram mais rápidas,
indolores e sem sinal de cicatrizes. A mesma medicina que fez esse bem, tentou
melhorar mais ainda o conhecimento a cerca do genoma e eis que surge o
Mapeamento Genético, um estudo capaz de dizer
se você tinha mistura de povos ou descendia de um único povo. Pessoas começaram
a fazer os exames por curiosidade. Algumas se divertiam com o resultado, mas
outras levavam tão a sério, que usavam o mapeamento como uma identidade e só se
comunicavam com seus “semelhantes”. Graças a isso, formaram-se grupos, que
buscavam lutar por resgate das diferenças sociais que haviam se perdido com o
passar dos séculos.
O que começou com discursos e grupos virtuais, se tornou uma
guerra, literalmente. O que atualmente se lutava usando palavras ofensivas e
armas de fogo, no futuro, com o avanço da tecnologia e medicina, se tornou uma
guerra bacteriológica. Uma bactéria conhecida por todo o mundo, a Legionella pneumophila, causadora da
tuberculose, modificada em laboratório se tornou a nova Super Bactéria,
responsável pela morte de milhões de pessoas pelo mundo. Até então, faz parte
saber que as bactérias se tornam resistentes aos antibióticos e fica mais
complicado combater. Mas, o que dizer de povos sendo dizimados pelo mundo,
porém outros países inteiros ficavam “ilesos” da doença, sem sinal de pessoa
contaminada?
Em meio às investigações, Peter e sua esposa, Mirtes Leuvin,
são convocados para participar da equipe que busca descobrir como combater a
super bactéria e, mais, saber quem sãoos integrantes do PPP (Partido Pelo
Povo), grupo responsável pela liberação do agente contaminante, com a ideia de
“limpeza”:
Não à miscigenação. A Terra está se exaurindo: viva a
Limpeza Genética.
Um livro que mostra que, mesmo com tantas coisas a nosso
favor, para nos fazer um só, ainda há a possibilidade da Humanidade se voltar para
ideias remotas, como o racismo, a guerra.
Curti bastante essa leitura, que cada vez mais está me
surpreendendo. Posso afirmar com orgulho que o Brasil tem muitos autores bons e
histórias sensacionais.
O que achei interessante nessa história foi que, mesmo com o
que estamos vendo acontecer com a biodiversidade brasileira, que está correndo
risco com esses acidentes horríveis que estão acontecendo ultimamente, com toda
nossa atual situação econômica e política, Marcelo nos mostra uma possibilidade
de futuro melhor. Um país com os melhores cursos de Psicologia Digital e
Investigação Digital do mundo, com o Pantanal e a Amazônia preservados e com
fauna e flora protegidos por leis que funcionam (você não sabe o quanto sonho
para que esses dias que você escreveu cheguem Marcelo, palavra de bióloga, rs).
Gostei muito da leitura, foi uma experiência surpreendente,
que me deixou ainda mais curiosa para saber o que vem pela frente, já que esse é apenas o primeiro volume das histórias de Peter Brose.
Então, essas foram minhas opiniões a cerca dos livros lidos nos últimos meses de I Dare You 2015. É com muita alegria que finalizo esse desafio literário, que me proporcionou conhecer alguns gêneros que geralmente eu passava direto pelas livrarias e nem me dava o trabalho de ler a sinopse. Graças a esse desafio, agora posso dizer quais são os que me surpreenderam e os que realmente não gosto, pois li e agora posso falar com mais precisão a respeito. Logo logo terá algo referente o I Dare You 2016, pois já recebi o convite e mega aceitei participar de novo! =)
Bjks para todos e até mais!
Hanna Carolina.
Heey!
ResponderExcluirEu ainda não li nada de nenhum dos dois autores, mas tenho muita curiosidade.
Me interessei pelo primeiro livro, parece ser muito bom.
Adorei seu blog, já estou seguindo =D
Abraços!!
http://desbravando-o-infinito.blogspot.com.br/
Olá Guilherme! Mt obrigada pela visita e pelo apoio. :)
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