I Dare You: O Final! =)

em 18 dezembro 2015

   Olá pessoal! Como estamos nesse clima de fim de ano?! Vem chegando o Natal, o Ano Novo, e sempre começamos a pensar no que fizemos para cumprir as metas que estimamos no ano passado, né? Pois bem, eu tive minhas metas literárias e fico feliz em dizer que consegui cumprir o I Dare You 2015 com muito orgulho! =)
Para celebrar o final o desafio, cá estou eu para postar uma resenha dupla (referente aos livros de novembro e dezembro).  Vem ver o que escolhi!
Para novembro o tema oferecido foi Música e o livro escolhido para participar foi Rainha dos Condenados, de Anne Rice.



Livro: Rainha dos Condenados

Autora: Anne Rice

Editora: Rocco


Ano: 2000



   Após o sucesso que foi a publicação do livro do vampiro Louis (Entrevista com o Vampiro), Lestat se incomoda com o que foi escrito sobre ele. Afinal, um príncipe das trevas como ele não poderia ter sido retratado como foi daquele jeito, como o moleque mimado, que não conversava nem nada. E, como atualmente existe a liberdade de expressão, ele decide escrever sua autobiografia, contando sua história desde o início e explicando o porquê de muitas coisas que fez com Louis e Claudia, que o faziam parecer um monstro, mas nunca foi essa a intenção (amo esse vampiro,rsrs).
  Para quem não leu, essa história começa com o segundo livro das Crônicas Vampirescas, O Vampiro Lestat (a autobiografia). Quem não curte spoiler, não leia, pois vou falar de detalhes do segundo livro para ambientar o da resenha.
   Enfim, ao mesmo tempo em que resolve escrever sua autobiografia, Lestat dorme em uma casa próxima ao Cemitério de Lafayette, que também é próximo de uma casa usada para os ensaios de uma banda amadora, a Noite de Satã.  A banda fazia tanto barulho que Lestat, até então meio acordado para a realidade, meio em sonho, decide acordar de vez e fazer parte da banda. Fascinado por Biscoito Doce, a tecladista e única mulher da banda, Lestat resolve “patrocinar” o grupo, contanto que ele também participe dele, cantando e compondo. O grupo, sem muita escolha, afinal, quem é que daria patrocínio para uma banda que só conseguia ensaiar próximo a um cemitério?
   Lestat então, em meio às suas histórias da autobiografia, compõe suas músicas, que são na verdade poesias que ele sempre remete a sua mãe, Mademoiselle Lioncourt, ou simplesmente Gabrielle, que ele salvou da morte da tuberculose transformando em uma linda e voraz vampira, que lhe abandonou na primeira oportunidade para viver sozinha pelo mundo.
   Suas músicas fazem sucesso tanto entre os humanos quanto entre os imortais Bebedores de Sangue, que depois de séculos decidem procurar Lestat e lhe pedirem para parar de cantar. Como ninguém ousa mandar no Príncipe Moleque, ele continua com seus shows e até grava um disco ao vivo, que lhe deixa rico por um bom tempo, afinal, com o passar dos séculos é fácil acumular riquezas e é sempre necessário ter alguém para tomar conta dos seus investimentos.
   O que Lestat não esperava era que uma antiga conhecida sua “voltasse à vida”. Akasha, a Rainha dos Condenados, a primeira vampira da História, que é venerada por todos os Bebedores de Sangue, virou uma estátua após saciar sua sede e é vigiada pelos Antigos. Após acordar, os Antigos resolvem procurar Lestat e lhe pedir para parar de cantar as músicas que deixam a Rainha com sede de novo. Caso isso venha acontecer, a Humanidade estará perdida nas mãos de uma rainha poderosa e que não está habituada a ouvir não há milhares de anos. Lestat então decide parar, no entanto, foi um pouco tarde demais, pois não apenas Akasha despertou, como veio atrás de seu novo consorte, para matar toda a Humanidade e ser a rainha uma pilha de bilhões de corpos.
   Esse livro eu escolhi por conta das músicas, que eram o tema central da história e do mês. Afinal foram as músicas de Lestat que despertaram a Rainha dos Condenados, que voltou para trazer o reino de terror que devastou o Antigo Egito. Como todos  os livros de Anne Rice, Rainha dos Condenados traz um misto de terror, erotismo, o jeito convencido e ao mesmo tempo cativante de Lestat em suas primeiras aventuras como o que ele virá a ser conhecido nos livros posteriores (James Bond dos Vampiros). O meu livro favorito da série é o segundo, mas esse (o terceiro) não deixa a desejar em nenhum momento, pois conta uma versão beeeeeeem diferente de como surgiu o primeiro vampiro da História, longe de ser como o perfil de Drácula, que virava morcego e tinha filhotinhos. Essa versão mais sanguinária e assombrosa me fascinou e me fez gostar ainda mais da escrita de Anne Rice, sempre preocupada em anotar cada detalhe de seus personagens, desde as roupas e o cenário até os gestos que cada um faz. Eu super indico a série. Não falarei mais para deixar vocês mais curiosos e lerem o livro (tanto o segundo quanto o terceiro da série, que é continuação da autobriografia do Lestat).
   Então, essa foi a resenha do livro escolhido para novembro.
   E, para dezembro, o tema foi Livre. O livro escolhido foi um novíssimo que caiu na minha mão, Redenção, de Marcelo Costa.



Livro: Redenção

Autor: Marcelo Costa

Editora: Livros Ilimitados

Ano: 2014

   Já pensou como estaria o mundo num futuro não muito distante? Tipo, no século XXV? Então... Marcelo pensou... (rsrsrs)
   Bom, o mundo está passando por momentos de colonização de outros planetas, inclusive a Lua tem estações que as pessoas podem visitar para ver a Terra “de cima”, como passeios turísticos.
   Muita coisa mudou no mundo. O Brasil tem os cursos mais valorizados do mundo, a China é uma potência mundial e disputa com Índia e EUA por espaço na Lua.
A medicina avançou tanto, que no futuro as pessoas poderão viver até 200 anos. Já pensou no que você faria com tanto tempo assim de vida? (eu leria bastante, e ainda acho que não seria o suficiente... rs)  Graças ao aumento da expectativa de vida, a taxa de natalidade teve de diminuir, para evitar problemas de superpopulações que enfrentamos atualmente.
   Dentre essas pessoas, está Peter Brose, um homem de 127 anos, o primeiro-ministro da União afro-americana, que resolve escrever sua história e como chegou ao cargo que ocupa.
  Como a medicina avançou muito com o passar dos séculos, os estudos genéticos que trouxeram muita alegria aos humanos por aumentarem sua expectativa de vida, assim como facilitou cirurgias, que ficaram mais rápidas, indolores e sem sinal de cicatrizes. A mesma medicina que fez esse bem, tentou melhorar mais ainda o conhecimento a cerca do genoma e eis que surge o Mapeamento Genético, um estudo capaz de  dizer se você tinha mistura de povos ou descendia de um único povo. Pessoas começaram a fazer os exames por curiosidade. Algumas se divertiam com o resultado, mas outras levavam tão a sério, que usavam o mapeamento como uma identidade e só se comunicavam com seus “semelhantes”.  Graças a isso, formaram-se grupos, que buscavam lutar por resgate das diferenças sociais que haviam se perdido com o passar dos séculos.
   O que começou com discursos e grupos virtuais, se tornou uma guerra, literalmente. O que atualmente se lutava usando palavras ofensivas e armas de fogo, no futuro, com o avanço da tecnologia e medicina, se tornou uma guerra bacteriológica. Uma bactéria conhecida por todo o mundo, a Legionella pneumophila, causadora da tuberculose, modificada em laboratório se tornou a nova Super Bactéria, responsável pela morte de milhões de pessoas pelo mundo. Até então, faz parte saber que as bactérias se tornam resistentes aos antibióticos e fica mais complicado combater. Mas, o que dizer de povos sendo dizimados pelo mundo, porém outros países inteiros ficavam “ilesos” da doença, sem sinal de pessoa contaminada?
   Em meio às investigações, Peter e sua esposa, Mirtes Leuvin, são convocados para participar da equipe que busca descobrir como combater a super bactéria e, mais, saber quem sãoos integrantes do PPP (Partido Pelo Povo), grupo responsável pela liberação do agente contaminante, com a ideia de “limpeza”:
Não à miscigenação. A Terra está se exaurindo: viva a Limpeza Genética.
   Um livro que mostra que, mesmo com tantas coisas a nosso favor, para nos fazer um só, ainda há a possibilidade da Humanidade se voltar para ideias remotas, como o racismo, a guerra.
   Curti bastante essa leitura, que cada vez mais está me surpreendendo. Posso afirmar com orgulho que o Brasil tem muitos autores bons e histórias sensacionais.
O que achei interessante nessa história foi que, mesmo com o que estamos vendo acontecer com a biodiversidade brasileira, que está correndo risco com esses acidentes horríveis que estão acontecendo ultimamente, com toda nossa atual situação econômica e política, Marcelo nos mostra uma possibilidade de futuro melhor. Um país com os melhores cursos de Psicologia Digital e Investigação Digital do mundo, com o Pantanal e a Amazônia preservados e com fauna e flora protegidos por leis que funcionam (você não sabe o quanto sonho para que esses dias que você escreveu cheguem Marcelo, palavra de bióloga, rs).
   Gostei muito da leitura, foi uma experiência surpreendente, que me deixou ainda mais curiosa para saber o que vem pela frente, já que esse é apenas o primeiro volume das histórias de Peter Brose. 
   Então, essas foram minhas opiniões a cerca dos livros lidos nos últimos meses de I Dare You 2015. É com muita alegria que finalizo esse desafio literário, que me proporcionou conhecer alguns gêneros que geralmente eu passava direto pelas livrarias e nem me dava o trabalho de ler a sinopse. Graças a esse desafio, agora posso dizer quais são os que me surpreenderam e os que realmente não gosto, pois li e agora posso falar com mais precisão a respeito. Logo logo terá algo referente o I Dare You 2016, pois já recebi o convite e mega aceitei participar de novo! =)
   Bjks para todos e até mais! 

                Hanna Carolina.


  

2 comentários:

  1. Heey!
    Eu ainda não li nada de nenhum dos dois autores, mas tenho muita curiosidade.
    Me interessei pelo primeiro livro, parece ser muito bom.
    Adorei seu blog, já estou seguindo =D
    Abraços!!
    http://desbravando-o-infinito.blogspot.com.br/

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